Isenção do IPVA vem atraindo motoristas: quanto o consumidor pode economizar e quais os cuidados antes de comprar um veículo mais antigo?

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Com a isenção do IPVA para veículos com mais de 20 anos em diversos estados brasileiros, muitos consumidores estão considerando a compra de um carro antigo como forma de economizar. Segundo dados do mercado, a venda de veículos com mais de 20 anos aumentou 25% nos últimos meses, impulsionada pelo benefício fiscal. No entanto, antes de fechar negócio, é essencial analisar todos os custos envolvidos para evitar surpresas no orçamento.

A plataforma Olho no Carro, especialista em consultas veiculares, explica que, apesar da economia no imposto anual, fatores como manutenção, seguro e valorização do modelo podem impactar o custo-benefício da escolha.

Os modelos mais antigos podem representar uma grande economia no IPVA, mas o custo de manutenção pode ser mais alto, especialmente se o carro tiver um histórico desconhecido ou peças de difícil reposição. Por isso, consultar o histórico do veículo antes da compra é fundamental para garantir um bom negócio. Além disso, alguns modelos podem enfrentar dificuldade para conseguir fechar um seguro”, explica Yago Almeida, CEO da Olho no Carro.

Quanto o consumidor pode economizar?

O IPVA varia de estado para estado, podendo chegar a até 4% do valor do veículo. No caso de um carro avaliado em R$ 40 mil, por exemplo, a economia pode chegar a R$ 1.600 por ano, dependendo da alíquota aplicada na região. Segundo levantamento recente, os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro concentram a maior parte dos veículos isentos, o que impulsionou a valorização de modelos mais antigos em até 18% no último ano.

No entanto, a economia no imposto não deve ser o único fator levado em conta. “Carros mais antigos costumam exigir maior manutenção preventiva e corretiva. Dependendo do modelo, os gastos podem ser bem superiores à economia do IPVA”, alerta Yago.

Outros custos a serem considerados

Além da isenção do IPVA, outros fatores podem influenciar a decisão de compra de um veículo mais antigo:

  • Manutenção: Peças podem ser mais difíceis de encontrar e mais caras em comparação a modelos mais novos. De acordo com dados do setor, a manutenção de veículos antigos pode custar até 30% a mais do que a de um modelo mais recente.
  • Seguro: Algumas seguradoras podem cobrar prêmios mais altos ou até não oferecer cobertura para veículos mais antigos.
  • Consumo de combustível: Modelos antigos tendem a ser menos eficientes, o que pode elevar os custos com abastecimento.
  • Histórico do veículo: Um carro que já sofreu sinistros ou teve problemas mecânicos pode gerar gastos inesperados.

Para evitar dores de cabeça, a Olho no Carro recomenda que os consumidores realizem uma consulta veicular antes da compra, verificando o histórico do automóvel, quilometragem, possíveis restrições e passagem por leilão.

A compra de um carro antigo pode ser uma excelente escolha para quem busca economizar, mas é essencial fazer essa aquisição com segurança, conhecendo todo o histórico do veículo e se planejando financeiramente para outros custos que possam surgir”, finaliza Almeida.

A Olho no Carro pode te ajudar a ter mais segurança na hora de procurar e comprar um veículo seminovo ou usado. Através da placa ou do número do chassi, a plataforma é capaz de levantar cerca de 30 informações sobre o veículo, como o preço-médio de sua venda, a opinião de donos do mesmo modelo, se o carro/moto em questão passou por alguma situação de roubo ou leilão, se já participou de algum recall e muito mais. Também é possível saber preços de peças e revisões. Algumas dessas informações são oferecidas de forma gratuita, sendo que o pacote completo de dados custa R$ 64,90.

Para mais informações sobre a Olho no Carro e seus serviços, acesse www.olhonocarro.com.br.

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